Sobre
O Bacharelado em Relações Internacionais foi criado em 2011 pelo Conselho Universitário, abriu vagas em 2012. O curso funciona na unidade de São Bernardo do Campo da UFABC e foi formalmente autorizado pelo MEC em dezembro de 2013. Hoje o BRI conta com 26 docentes doutores concursados e 8 colaboradores.
O Projeto Pedagógico completo foi aprovado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) em 18 de setembro de 2012 e reflete diretamente as grandes linhas do Projeto Pedagógico da UFABC e pretende contribuir com o ensino, pesquisa e extensão das dimensões políticas e econômicas da nova inserção do Brasil no sistema internacional, em prol de seu desenvolvimento econômico e social. Com isso, o curso pretende formar profissionais capazes de entender e lidar com os desafios da economia globalizada e da inserção do Brasil no cenário político internacional. Essa orientação norteia as disciplinas Obrigatórias e de Opção Limitada, no sentido de incluir de forma sistemática nas ementas a relação com a inserção do Brasil, que inclui as estratégias dos atores estatais e não-estatais. A atuação da política externa brasileira não se limita a disciplinas específicas e isoladas, mas aparece de forma transversal. Na linha de enfocar “grandes temas que representam os principais desafios a serem enfrentados” (UFABC, 2013, p.16) o projeto identifica quatro áreas de conhecimento, o suficientemente amplas para permitir englobar vários subtemas e evitar o risco de criar uma nova rigidez, desde que pertinentes à ênfase principal (contribuir com o enfrentamento dos desafios da inserção do Brasil no cenário internacional): 1 Geopolítica da energia; 2 Globalização produtiva, ciência, tecnologia e inovação; 3 Integração econômica, política e cultural da América do Sul; 4 Governança global e relações de poder.
Atendendo anseios de alunos e professores, houve uma mudança na matriz sugerida em 2012, o que possibilitou a introdução de algumas disciplinas importantes no conjunto das obrigatórias ofertadas pelo Bacharelado em Ciências e Humanidades, em particular Estudos Étnico-Raciais, Interpretações do Brasil e Formação do Sistema Internacional. A nova matriz 2015 entrou em vigor no 2º quadrimestre de 2015.
O BRI protagonizou, em 2014, a assinatura de um Acordo de Cooperação entre a UFABC e a Universidade Nacional de Quilmes (UNQ), na região metropolitana de Buenos Aires, e, no início de 2015, foi realizado o primeiro intercâmbio envolvendo um grupo de 30 alunos do BRI. Também foi criada a Simulação de Organismos e Organizações Internacionais (SOOI), cuja missão é constituir um ambiente saudável para discussões e negociações sobre temáticas internacionais, a fim de possibilitar o desenvolvimento de habilidades de comunicação e expressão pelos alunos da Universidade Federal do ABC e das demais Instituições de Ensino Superior”. O SOOI já se encontra na V edição. E além disso, um grupo de professores construiu a Cátedra Sérgio Vieira de Melo, que é ligada à Unesco e realiza atividades de ensino, pesquisa e extensão.
A primeira turma de bacharéis se formou em agosto de 2015. E em 2017 o curso recebeu a nota 5 da avaliação do MEC e ficou em 3º lugar no ENADE.
Desde 2015 construímos junto com a Unifesp as Semanas de Relações Internacionais que ocorreram no campus de São Bernardo do Campo da UFABC em 2015, no campus de Osasco da Unifesp em 2016 e em São Bernardo do Campo em 2017. A I Semana teve como tema "O Sul global: de Bandung ao Século XXI” e ocorreu na UFABC. A II Semana teve como tema “O Brasil e a (des)ordem internacional" e aconteceu no campus de Osasco da Unifesp. A III Semana foi sobre “A globalização em xeque: nacionalismos, protecionismos e conflitos” e voltou a ter como sede a UFABC/SBC. A IV Semana será novamente na Unifesp no campus de Osasco.
Os professores do BRI participaram e coordenaram dois núcleos na UFABC: o Núcleo de Estudos Estratégico de Desenvolvimento, Democracia e Sustentabilidade (NEEDS) e o Núcleo de Estudos Afro-brasileiros (NEAB). Além do ciclo de cinema, e grupos de estudos e pesquisa como Sul Global, Mundo em transformação, novo neocolonialismo, geopolítica da energia, novo Bandung, Direitos Humanos e as relações internacionais, política externa brasileira, comunicação na América Latina: disputa política e regulação (1980-2014) e, Paradoxos, continuidades e limitações da Segurança Internacional no século XXI: as mudanças climáticas e a problemática nuclear entre a securitização, a politização e humanização.
Os professores do BRI estão atualmente vinculados a três programas de pós-graduação: Ciências Humanas e Sociais (PCHS), Economia Política Mundial (EPM) e Energia. E o mestrado em Relações Internacionais foi submetido à avaliação da CAPES em outubro de 2017 e aguarda a avaliação.
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