A inovação é uma atividade de equipe, razão pela qual usarmos o futebol como metáfora para formulação do conceito do programa. Uma equipe de futebol é composta pela comissão técnica e pelo elenco de jogadores. A primeira é responsável pelas atividades de gestão, planejamento e execução de atividades estratégicas fora de campo. Por sua vez, os jogadores atuam dentro de campo, de acordo com a sua especialidade, porém de forma entrosada para alcançar a vitória.

Engenharia e Gestão da Inovação

O Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Gestão da Inovação orienta-se em torno de um conjunto de valores e propósitos para fazer a ponte entre as linhas de pesquisa Gestão da Tecnologia e da Inovação e Design da Tecnologia e da Engenharia em prol do entendimento de três aspectos fundamentais para a ocorrência da inovação: tecnologia, engenharia e gestão. Em conjunto, as duas linhas se complementam e procuram buscar respostas para uma sociedade que impõe desafios tais quais: crescente complexidade de produtos e processos, pressão para gestão de dilemas e Incertezas significativas.

Gestão da Tecnologia e da Inovação

A linha de pesquisa em Gestão da Tecnologia e da Inovação engloba um conjunto de conhecimentos necessários para fazer a gestão da inovação, levando-se em consideração os aspectos estratégicos, organizacionais e econômicos, tanto no nível da firma como do mercado.

Para tanto, é preciso desenvolver as capacidades analíticas para entender a dinâmica da inovação tecnológica dentro e entre organizações, assim como criar as competências necessárias para elaborar os instrumentos que balizam a tomada de decisões e auxiliem na formulação de soluções que transformem oportunidades tecnológicas em inovação.

Portanto, para aqueles envolvidos na gestão é fundamental compreender os processos que sustentam a inovação tecnológica, independentemente de ser um usuário ou um produtor dela.

Design da Tecnologia e da Engenharia

A linha Design da Tecnologia e da Engenharia procura compreender como sistemas tecnológicos podem ser estrategicamente projetados, desenvolvidos e integrados, considerando-se não apenas o progresso técnico, mas também os dilemas socioculturais, cognitivos e ambientais.

Para que produtos sejam tecnicamente competitivos, eles devem incorporar novas tecnologias que são integradas refinadas e testadas. Do ponto de vista mercadológico, é importante que ele tenha um design arrojado, que seja de utilização amigável e que seu descarte respeite o meio-ambiente. Deve apresentar custo-benefício adequado diante das diversas restrições observadas.